APARIÇÕES NO APARTAMENTO

"O conhecimento do que existe no universo é importante, pois nunca se sabe as surpresas que o sobrenatural aguarda para cada um de nós, não importa onde!"

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Meu nome é Andrea, tenho 32 anos e moro em Minas Gerais.
Cresci ouvindo histórias sobre fantasmas, lobisomens e afins...todas contadas pelos meus avós que juravam ter vivenciado algumas delas.

Em dezembro de 2009 fui passar as festas de fim de ano na casa da minha irmã em São Paulo.
Ela se mudou para este apartamento há cerca de 2 anos e sempre reclamou dos barulhos estranhos no andar de cima, como: cadeiras sendo arrastadas, passos fortes por toda a casa, bola batendo no chão e outros sons parecidos com moedas ou bolas de gude se espalhando pelo chão.
Ela sempre se queixou da falta de civilidade dos vizinhos e jamais (eu disse JAMAIS) pensamos em algo sobrenatural.

No terceiro dia em que dormi em sua casa, eu acordei por volta das 3 da manhã ouvindo algo batendo no chão, bem acima do quarto onde dormíamos.
Perguntei a ela se os moradores do apartamento de cima tinham crianças e ela disse que não. E que também não entende como eles podem fazer tanto barulho durante a noite.
Uma noite, eu estava dormindo na beirada da cama e minha irmã no canto, de costas uma para a outra.
Eu senti alguém bater levemente no meu ombro, como se fosse com dois dedos.
Me virei para perguntar o que ela queria, mas ela estava de costas para mim e dormindo. Fiquei intrigada, mas logo adormeci.

Algumas horas depois acordei e quase morri do coração ao me virar e ver um homem ajoelhado sobre a cama, próximo às pernas da minha irmã.
Ele era negro, usava calça preta e blusa azul escura, e tinha algo como um pano dobrado, cinza com o qual ele cobria o rosto, mas estava virado de frente para mim. Eu não conseguia me mexer, nem chamar minha irmã, que dormia...
Notei que no chão, perto do rádio relógio havia uma sombra, como alguém de joelhos no chão.
Aos poucos essa sombra tomou forma do que parecia ser uma senhora bem idosa
, de costas para mim, olhando fixamente para o rádio relógio e com a cabeça coberta por um véu de renda preto.

Meu sangue gelou. Acho que isso durou alguns segundos, mas pareceu uma eternidade...só consegui me mexer quando as imagens desapareceram como fumaça no ar.
O estranho é que eu ainda via a claridade vinda do rádio relógio mas não conseguia enxegar as horas, era como se houvesse ainda algo cobrindo os números no visor.
Achei que tivesse havido queda de energia e ele tivesse ficado no zero.
Fiz uma oração e dormi novamente.
Na manhã seguinte, para o meu espanto, o rádio relógio estava funcionando normalmente.
Obrigada por ler meu depoimento...Abraços

 

Andréa - Minas Gerais - Brasil